Estudos comprovam que o cérebro de quem pedala reage mais rápido às situações de estresse e ansiedade devido aos baixos níveis de adrenalina e cortisol
Você já sabe que quem pratica ciclismo regularmente têm melhora significativa na agilidade e resistência física, além de outros tantos benefícios à saúde como reforço da imunidade, aumento da capacidade respiratória, fortalecimento de músculos e articulações, aceleração do metabolismo, entre outros. Porém, um estudo divulgado pela Journal of Clinical and Research Diagnostic também comprova que o cérebro do ciclista ganha destreza e reage muito mais depressa às situações de estresse do que os sedentários.
Para quem é atletas de elite, essa reação é ainda mais ágil, pois o cérebro reage até 82% mais rápido às situações de estresse do que aqueles que não praticam atividade física. E, mesmo em condições de exaustão, quem pedala forte tem um desempenho 10% maior, em comparação com 60% dos menos ativos. Os ciclistas ainda se destacam em testes de pressão psicológica: 25% mais rápidos e 33% mais precisos do que as pessoas sedentárias.
Esses benefícios neurológicos se devem ao fato de que quem pedala assiduamente mantém a adrenalina e o cortisol em níveis baixos e isso faz com que o estresse e a ansiedade diminuam mais facilmente. Por isso, é bem comum ver os ciclistas de bem com a vida e com sorriso no rosto. Além disto, os exercícios físicos constantes criam vasos capilares não só nos quadríceps e glúteos, mas no cérebro também. E quanto mais vasos capilares no cérebro e nos músculos, mais nutrientes e oxigênio é disponibilizado, sendo possível até dobrar a produção de neurônios.
Mas os ganhos não param por aí. Durante as pesquisas, os ciclistas terminaram mais rápido os testes de memória, raciocínio e planejamento, em comparação com sedentários. À medida em que envelhecemos, nosso cérebro também diminui suas funções, então o exercício é um restaurador e protetor das funções cerebrais também. Ou seja, pedalar é tudo de bom😊