Atividade física ajuda a combater doenças ocupacionais

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Preocupados com o aumento de casos de pacientes com doenças ocupacionais, especialistas alertam que longos períodos de isolamento e home office exigem adaptações de espaço e mobiliários, além de exercícios físicos

O isolamento social imposto pela pandemia do Coronavírus e a adesão das empresas ao sistema home office têm ocasionado um aumento das doenças ocupacionais, como ‘lesões por esforço repetitivo’ (LER) e ‘distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho’ (DORT), devido à sobrecarga nas estruturas ósseas.

“Há meses estamos em isolamento e muitas das pessoas que começaram a trabalhar em casa não tiveram nenhum acesso aos equipamentos adequados para as funções diárias, como mesa e cadeira, durante este período”, explica o Dr. Leandro Gregorut, ortopedista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

E essa ausência de mobiliário ergonômico, segundo o médico, é prejudicial à saúde. “As lesões, em sua maioria, podem ser causadas por movimentos repetitivos ou postura inadequada. Então, fazer ajustes e adaptações ao ambiente ajudam a evitá-las”, destaca.

Melhora da postura

A recomendação do especialista para melhorar a qualidade de vida das pessoas que estão em home office é realizar, periodicamente, alongamentos e paradas. “Parar o trabalho de 15 a 20 minutos para movimentar-se ajuda as fibras do corpo a trabalharem. Além disso, as pausas também auxiliam no descanso dos olhos”, afirma o especialista.


Sedentarismo

De acordo com artigo publicado pelo American Journal of Physiology, a inatividade física na quarentena aumentou o sedentarismo e, consequentemente, contribuiu para a deterioração da saúde das pessoas.“Nos primeiros meses, muitos se restringiram, mas os exercícios físicos, mesmo feitos em casa, são fundamentais para promover o bem-estar”, afirma o médico.

Segundo o especialista, os treinos ajudam a diminuir a pressão arterial e o estresse do dia a dia, além de dificultar o acúmulo de placas de gordura nas artérias do cérebro e do coração, diminuindo as chances de um AVC ou um infarto, por exemplo.

Atividades como o movimento de sentar e levantar da cadeira e até uma caminhada pela casa são algumas dicas que o médico informa que podem ajudar as pessoas que trabalham muitas horas no computador. Mas para quem nunca fez atividades físicas constantes e aqueles que também precisam de fortalecimento muscular, é necessária a orientação de um profissional de educação física.

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