Atividade física: aliada no combate à compulsão por doces

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Imagem Freepik

A filosofia de trabalho da Benevita Wellness Assessoria Esportiva é pautada nos benefícios comprovados do esporte à saúde e ao bem-estar. E um deles é ajudar a combater à compulsão por doces.

Pouca gente sabe que a compulsão por doces é uma doença que afeta milhares de pessoas, especialmente as mulheres. Considerada uma das variações do Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP), ela está relacionada a problemas psíquicos e orgânicos e se manifesta com hábitos repetitivos e excessivos que trazem alguma gratificação emocional, gerando um alívio imediato (normalmente de ansiedade e/ou angústia).

De acordo com a nutricionista Natalia Barros, especialista em saúde feminina e mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma das causas é o desequilíbrio na produção da serotonina. “A ingestão de doces tem relação direta com a serotonina, hormônio do bem-estar. O chocolate, por exemplo, é fonte de triptofano (aminoácido que o corpo não produz naturalmente). Quando ingerido, o triptofano é encaminhado ao sistema nervoso central e transformado em serotonina, gerando um efeito calmante no organismo. Desta forma, a pessoa vê o doce como uma forma de compensação para determinado desequilíbrio emocional”.

É importante ressaltar ainda que o doce é historicamente usado também como forma de compensação durante toda a vida – o leite adoçado da mamadeira, o doce dado à criança, o bombom recebido da pessoa amada, etc. Ou seja, ele adquiriu um significado emocional e na falta do afeto, busca-se o doce como forma de compensá-lo.

Como a atividade física ajuda no combate à compulsão por doces?

A resposta é simples, segundo o médico do esporte Fabrício Buzatto, membro da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE): mais do que combater o estresse e a ansiedade, os exercícios estimulam a produção de hormônios relacionados ao prazer, assim como os açucares. Aumentando a produção de serotonina (além de dopamina e endorfina), o organismo ‘pede’ menos doce, ou seja, é como se os hormônios ocupassem o espaço que os doces ocupariam na busca pelo bem-estar. “Os exercícios físicos são importantes porque ajudam na melhora da ação de prazer e bem-estar, diminuem a compulsão por substâncias que também atuam no mesmo nível dos açúcares, além de direcionarem a pessoa a uma dieta mais equilibrada e saudável. Qualquer exercício vai favorecer essa melhora dos sintomas de compulsão por doce “, afirma o médico.

A atividade física isolada pode não ser suficiente para resolver o problema. Neste caso, além do trabalho do profissional de educação física, é preciso buscar ajuda do psiquiatra, do psicólogo e do nutricionista, para que seja feito um tratamento multidisciplinar.

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